Na última terça-feira (12), a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo do Estado (Aderes) compartilhou experiências das políticas públicas de fomento aos bancos comunitários no 4° Encontro de Gestores, Articuladores e Pesquisadores em Economia Solidária (EGAPES) no município de Maricá, Rio de Janeiro. Na ocasião, o gerente de microcrédito da Aderes, Helton Braz Scarpe, pôde apresentar a Aderes e falar sobre o que tem sido feito em termos de políticas públicas para o desenvolvimento da economia solidária no Espírito Santo.
O tema central do EGAPES abordou a contribuição da economia solidária em um contexto de emergência climática. O evento promove discussões sobre o papel das redes solidárias no enfrentamento das crises ambientais e socioeconômicas.
O evento, que acontece nos dias 12, 13 e 14 de novembro, contou com diversos palestrantes e mesas de discussão com os temas: "Maricá - uma análise dos autores sociais relevantes na Economia Solidária e os Ecossistemas de Inovação"; "La Justa, articulações poderosas centradas nos produtores (La Plata, Argentina)"; "Tecnologias sociais e economia solidária: projetos certificados pela fundação Bando do Brasil entre 2001 e 2024" e "O porquê do futuro ser indígena: Direito dos Povos Indígenas, Economia Solidária e Emergência Climática no Brasil".
A economia solidária, que preza pela sustentabilidade e equidade, encontra no acesso ao crédito uma das principais ferramentas para alcançar seus objetivos sociais. O microcrédito, em particular, tem se mostrado essencial para apoiar empreendedores de pequenos negócios, especialmente aqueles localizados em comunidades carentes que, muitas vezes, não conseguem acessar o sistema bancário tradicional.
As linhas de crédito permitem que iniciantes ou pequenos empreendedores obtenham o capital necessário para estabelecer ou manter negócios locais, sem recorrer aos altos juros ou exigências do mercado financeiro convencional.
"A presença da Aderes no EGAPES é fundamental para fortalecer a integração entre as práticas de economia solidária no Espírito Santo e os desafios enfrentados por outras regiões, especialmente no contexto das crises climática e socioeconômica. A oportunidade de compartilhar nossas experiências e discutir soluções de desenvolvimento sustentável com outros gestores e pesquisadores é crucial para ampliarmos o impacto positivo do microcrédito e das iniciativas de economia solidária, que são essenciais para a inclusão social e o fortalecimento dos pequenos negócios em comunidades carentes", afirmou Helton Braz Scarpe.
Além de ser um instrumento de inclusão social, o microcrédito oferece às pessoas a oportunidade de melhorar suas condições de vida e se integrar ativamente à economia, muitas vezes investindo em iniciativas mais sustentáveis e socialmente responsáveis.
"Esse encontro é para discutir e também saber de práticas de desenvolvimento econômico solidária que estão sendo empregados tanto na região de Maricá e próximos ao estado do Rio de Janeiro, quanto para além das fronteiras do Brasil, a América Latina e o mundo. É importantíssimo criar espaço de discussão e de explanação de projetos e desenvolturas para que a gente tenha noção do nosso impacto real no mundo. Sendo assim, podemos replicar o que está sendo feito", relatou a presidente do Banco Mumbuca, Manuela Mello.
Manoela reforçou também a importância da Aderes no evento. "A Aderes é uma das poucas entidades de governo de Estado que tem o olhar mais voltado para o povo, para o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento solidário".
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