24/01/2019 16h00 - Atualizado em 24/01/2019 16h03

Condição de MEI oferece vantagens para a formalização de microempreendedores

A jornada do empreendedor pode ser árdua, mas o caminho é recompensador, quando permite olhar tudo que foi construído até ali com orgulho e gratidão. Esse é o caso de Myrthes Loyola Muqui, que começou de forma tímida, ainda em 2012, ao abrir um showroom em sua casa para vender bolsas. Em seis meses, o negócio cresceu a ponto de fazê-la se formalizar como MEI (microempreendedora individual) e abrir uma loja.

 O local, de apenas 40 m², ficou pequeno para o sucesso crescente do negócio. Era preciso mais espaço. E não somente físico. A empreendedora derrubou muros e levou sua marca, Dona My, para uma loja maior. Primeiro caíram as paredes que separavam a loja de uma área condizente com a quantidade de clientes que recebia. Depois, Myrthes rompeu a barreira organizacional. Seus sonhos já não cabiam na abrangência do microempreendedor individual. Era preciso ir além e para isso a empreendedora transformou seu MEI em microempresa.

 “Meu faturamento já estava perto de ultrapassar o limite permitido pela lei. Eu já havia passado a vender, além de bolsas, roupas e sapatos. Às mercadorias que eu trazia de São Paulo somaram-se às marcas que comecei a vender em minha loja. Tornei-me multimarcas de ícones como Farm e Melissa. Abracei o Simples. Contratei funcionários”, lembra.

 E como é comum em toda jornada de sucesso, Myrthes  não andou só. A empreendedora contou com a Associação das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Ampe) da Grande Goiabeiras para crescer. Lá, ela obteve informação, somou conhecimento e conseguiu suporte jurídico e contábil. Mesmo com o sucesso alcançado, Myrthes não pretende parar de caminhar. “Planejo abrir outro tipo de negócio, não sei ainda em que área. Depois que começamos, ficamos mais corajosos, não pensamos em parar. Apesar de empreender no Brasil não ser fácil, hoje penso em diversificar meus negócios”, comemora.

 

Caminho que se constrói junto

A trajetória da Myrthes não é única. A cada ano, cerca de um milhão de pessoas se tornam microempreendedores individuais. A estimativa é que cheguem a 12 milhões neste ano. Para o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Alberto Farias Gavini Filho, essa modalidade é estratégica para levar à formalidade milhares de empreendedores que não se beneficiam do que a legislação garante à categoria.

 “O microempreendedor individual tem direito a benefícios como o baixo valor das contribuições e a isenção de tributos federais, além de conseguir organizar seu orçamento com o pagamento de um valor fixo mensal. Tem, ainda, cobertura previdenciária, oportunidades de crédito e compra/vendas - já que passa a ter um CNPJ, o que o permite participar das compras governamentais”, explica.

Quem pode fazer o MEI?

Podem ser microempreendedores individuais aqueles trabalhadores que atuam sozinhos, ganham até R$ 81 mil por ano e encontram-se na informalidade. Para tanto, não podem ter participação em nenhuma empresa.

 São exemplos de microempreendedores individuais barbeiros, pintores, jardineiros, chaveiros, fotógrafos, eletricistas, artesãos, entre muitos outros. A formalização é simples e pode ser realizada na internet, porém busque uma orientação.

 A Aderes tem como missão estimular o desenvolvimento do Espírito Santo a partir dos pequenos negócios. A formalização dos microempreendedores individuais é um dos seus braços de atuação. Se você é um deles, procure a Aderes. Quem sabe você não faz como a Myrthes, que em sete anos já tem uma microempresa e sonha com outros projetos?

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